Prática corporal

Sentei-me num dos lugares mais altos da Quinta. Fechei os olhos e respirei fundo várias vezes.
Peguei no caderno e numa caneta para registar qualquer comunicação que aparecesse.
Fiquei surpresa com o que surgiu, mesmo sentido-me desconectada com a Natureza neste dia.
Fiquei apenas disponível, sem perguntas e pensei na altura que não tinha expectativas. Mas tinha-as. Tinha a esperança que a Terra me dissesse algo de especial. Mas quão especial sou eu?
Não se trata de ser especial ou "receber algo especial".
Trata-se de disponibilidade e audição profunda com todos os sentidos.

Fui guiada numa prática corporal.

Abrir os braços inspirando e ao fechar os braços expirar.
Ir para os lados e depois para cima e para baixo.

Prática de abertura da área do coração (peito), para abertura e conexão pura e extrema e profunda com o interior, com o fogo, centro interno que é forte, fresco, vivo, que quer brotar e ser expandido.
Quebrar as barreiras físicas ilusórias e ser Terra.
Ser luz, Lua, árvores, solo, rocha, mineral, água, ar, brisa e pura vida.



Comments

Popular Posts