Algo está a desabar!
Foi com isto que acordámos no passado dia 3 de Março:
Estive muitos dias, muito conectada ao medo, ao desespero e ao questionamento vitimizado.
Medo que a casa e a caravana caiam. Medo de perder o que construímos, o que compramos.
Medo da insegurança.
Medo igual ao medo que senti durante os fogos.
Medo de não sobreviver.
Medo de ficar sem nada.
Medo de as coisas mudarem.
Senti-me culpada por achar não ter feito as coisas devidamente ao mover terras e deitando algumas árvores abaixo.
Senti-me vitimizada - porquê?
Depois de a casa ter sobrevido aos incêndios, temos de passar por isto, de novo, mas agora com água e terra a deslizar?
De repente já falava e pensava como se algo grave já tivesse acontecido!
Mas nada aconteceu de grave.
Terra desabou, certo.
É normal.
O Sr. que abriu o caminho e que criou o espaço para a casa não só diz que é normal isto acontecer, mas como é solucionável (não agora, pois é importante deixar a terra assentar - esperamos pela Primavera).
Então porque continuava com medo?
Porque vi que era, mais uma vez, a realidade com a qual me identifico muito rapidamente e que me é intrínseca. Mas será isto a realidade?
Não!
A realidade é que tudo é o que é. Não interessa qual a minha resposta emotiva a determinada situação, as coisas acontecem como acontecem.
Como escolho viver a vida: pelo medo ou pela aceitação e pela fé, confiança e entrega?
Decidi tomar estes 3 florais australianos (comecei com 7 gotas diárias por 3 dias e 4 gotas diárias por alguns dias):
- Emergency essence - depois de qualquer trauma, choque; traz calma, enraiza e re-equilibra
- Fireweed Combo - apoia durante transformação e mudança
- Rose Quartz essence - mantém o coração aberto, permitindo estar vulnerável e de uma forma íntima
Conversei com o terreno (T).
T: tudo está a borbulhar.
Não te preocupes, não fizeste nada de mal.
Conecta mais comigo, fala comigo.
Eu: Tenho tanto medo de perder coisas de novo, o nosso trabalho.
Sei que nada é eterno, mas é tão desafiante.
T: Descansa o teu coração. És pequenina no meio disto tudo, são os dois. E são peças importantes, grandes ao mesmo tempo. Descansa o teu coração. Nada vai cair. Como o David disse, são as fundações. É um convite a criarem fundações e um compromisso sério com esta terra. Fundações fortes. Sim, tudo pode mudar, mas as fundações são força, de alguma forma, segurança em forma de amor.
Plenitude. Sejam plenos aqui. Entreguem-se. Sejam. Não fujam. Fundações não são algo fixo. É amor e carinho. Entrega.
As coisas vão seguir o seu rumo agora. De uma forma justa, correcta e plena. Entrega-te. Confia.
Eu: Obrigada terra. Obrigada.
~~~~~~~~~
Passadas algumas semanas, pude relaxar mais um pouco e estas foram as revelações:
- A vida é expressa em cada momento e situação, independentemente da qualidade da experiência humana;
- Não há boas ou más situações, mas situações que causam diferentes respostas emocionais;
- Não há nada de errado em ter experienciar emoções;
- @ ser human@ é ric@ e há uma espécie de perfeição na forma que a pessoa experiência diferentes situações;
- Evitar, negar e não aceitar o que acontece (o que é) leva a sofrimento;
- Aceitar e abraçar o que acontece (o que é) leva à realidade e a um profundo relaxamento;
- Controlo ou querer premeditar o futuro é, não só uma perda de tempo, mas algo que previne a pessoa de estar e viver o momento presente, e é, na verdade, uma ilusão;
- Uma pessoa tem a escolha de responder de uma forma livre ou condicionada a qualquer situação na vida;
- Cada momento é o momento para fazer uma escolha diferente;
- A pessoa não sabe que surpresas a vida/o Universo/Deus/Consciência tem para si e isso é um alívio;
- A bonança que vem depois de uma tempestade é escolha de cada um;
- A bonança pode acontecer durante a tempestade ou não acontecer de todo, mas isso não retira de todo e nunca a realidade ou a presença!
- As pessoas não são vítimas das situações que acontecem nas suas vidas, porque as pessoas são!
Estive muitos dias, muito conectada ao medo, ao desespero e ao questionamento vitimizado.
Medo que a casa e a caravana caiam. Medo de perder o que construímos, o que compramos.
Medo da insegurança.
Medo igual ao medo que senti durante os fogos.
Medo de não sobreviver.
Medo de ficar sem nada.
Medo de as coisas mudarem.
Senti-me culpada por achar não ter feito as coisas devidamente ao mover terras e deitando algumas árvores abaixo.
Senti-me vitimizada - porquê?
Depois de a casa ter sobrevido aos incêndios, temos de passar por isto, de novo, mas agora com água e terra a deslizar?
De repente já falava e pensava como se algo grave já tivesse acontecido!
Mas nada aconteceu de grave.
Terra desabou, certo.
É normal.
O Sr. que abriu o caminho e que criou o espaço para a casa não só diz que é normal isto acontecer, mas como é solucionável (não agora, pois é importante deixar a terra assentar - esperamos pela Primavera).
Então porque continuava com medo?
Porque vi que era, mais uma vez, a realidade com a qual me identifico muito rapidamente e que me é intrínseca. Mas será isto a realidade?
Não!
A realidade é que tudo é o que é. Não interessa qual a minha resposta emotiva a determinada situação, as coisas acontecem como acontecem.
Como escolho viver a vida: pelo medo ou pela aceitação e pela fé, confiança e entrega?
Decidi tomar estes 3 florais australianos (comecei com 7 gotas diárias por 3 dias e 4 gotas diárias por alguns dias):
- Emergency essence - depois de qualquer trauma, choque; traz calma, enraiza e re-equilibra
- Fireweed Combo - apoia durante transformação e mudança
- Rose Quartz essence - mantém o coração aberto, permitindo estar vulnerável e de uma forma íntima
Conversei com o terreno (T).
T: tudo está a borbulhar.
Não te preocupes, não fizeste nada de mal.
Conecta mais comigo, fala comigo.
Eu: Tenho tanto medo de perder coisas de novo, o nosso trabalho.
Sei que nada é eterno, mas é tão desafiante.
T: Descansa o teu coração. És pequenina no meio disto tudo, são os dois. E são peças importantes, grandes ao mesmo tempo. Descansa o teu coração. Nada vai cair. Como o David disse, são as fundações. É um convite a criarem fundações e um compromisso sério com esta terra. Fundações fortes. Sim, tudo pode mudar, mas as fundações são força, de alguma forma, segurança em forma de amor.
Plenitude. Sejam plenos aqui. Entreguem-se. Sejam. Não fujam. Fundações não são algo fixo. É amor e carinho. Entrega.
As coisas vão seguir o seu rumo agora. De uma forma justa, correcta e plena. Entrega-te. Confia.
Eu: Obrigada terra. Obrigada.
~~~~~~~~~
Passadas algumas semanas, pude relaxar mais um pouco e estas foram as revelações:
- A vida é expressa em cada momento e situação, independentemente da qualidade da experiência humana;
- Não há boas ou más situações, mas situações que causam diferentes respostas emocionais;
- Não há nada de errado em ter experienciar emoções;
- @ ser human@ é ric@ e há uma espécie de perfeição na forma que a pessoa experiência diferentes situações;
- Evitar, negar e não aceitar o que acontece (o que é) leva a sofrimento;
- Aceitar e abraçar o que acontece (o que é) leva à realidade e a um profundo relaxamento;
- Controlo ou querer premeditar o futuro é, não só uma perda de tempo, mas algo que previne a pessoa de estar e viver o momento presente, e é, na verdade, uma ilusão;
- Uma pessoa tem a escolha de responder de uma forma livre ou condicionada a qualquer situação na vida;
- Cada momento é o momento para fazer uma escolha diferente;
- A pessoa não sabe que surpresas a vida/o Universo/Deus/Consciência tem para si e isso é um alívio;
- A bonança que vem depois de uma tempestade é escolha de cada um;
- A bonança pode acontecer durante a tempestade ou não acontecer de todo, mas isso não retira de todo e nunca a realidade ou a presença!
- As pessoas não são vítimas das situações que acontecem nas suas vidas, porque as pessoas são!
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