Tanta chuva!

Cai cai chuva, que bem te necessitamos.
Tanto chamamos por ti e agora chegaste, em força, grande e por muito tempo.
Não consigo ir lá fora tirar uma fotografia porque não quero estragar a máquina fotográfica, mas podem ver o que vejo neste preciso momento:


Na montanha oposta temos 3 ou 4 novas cascatas de água, bem vivas! Mal posso esperar por uma boa caminhada do outro lado para descobrir estes novos locais.
Depois do fogo ter queimado quase a totalidade da vegetação, nada pára a água.
O som do riacho é tão mais forte do que alguma vez o ouvi.
É uma inspiração, tal como o fogo. No sentido de nos mostrar a sua força e como nada, mas nada os pára a não ser a sua vontade.
Que força é esta?
Perseverança, liberdade e aquilo que se sente é que o não parar por nada é não gastar tempo em coisas inúteis. O que quero dizer é que como humanos, perdemos tempo em distracções, em querermos tudo muito rápido e para ontem, em nos perdermos em divagações do que poderia ser ou em querermos explicar o que foi. E se estivéssemos só agora, neste segundo e neste segundo e neste segundo?
Ao olhar para a água a descer pela montanha é isso que vejo - em nada ela se distrai, mas em tudo ela se vê e está.

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