Regresso ao trabalho na Mizarela

Trabalho nas Pete beds 


De regresso ao meu trabalho bi mensal na Quinta da Mizarela.
E que bom foi iniciar esse regresso nas Pete beds (re-nominadas de Throne beds).

Estes canteiros já passaram por tanta coisa, tantas mudanças, tantos cortes, ideias, concretizações, ...
E essas diferentes ideias postas em prática terão sido sucessos ou falhanços?

Que este terreno nos ensina e apoia na transformação espiritual já sabemos, mas se o trabalho feito nele é um sucesso ou um falhanço, isso já é outra história!

Vejamos, nestes tantos anos de trabalho e dedicação a criar este espaço de meditação e criação de uma nova cultura, diferentes pessoas foram responsáveis por este jardim, até por todo o terreno. Desde o planeamento até à acção.

Começou com o Pete, daí estes canteiros terem no início o nome de Pete beds. Depois a Laura chegou e geriu o jardim, depois eu fiquei a gerir as hortas e os jardins e agora são outros residentes entregues ao serviço de algo maior. Todos tínhamos e temos as mesmas raízes de trabalho nesta terra: estar ao serviço de algo maior, entregando-nos a uma Natureza que nos ensina constantemente.

E que ensino é esse?
Que lições este terreno e estes canteiros em particular nos disseram e dizem?

Que nada é permanente.
Que não há estratégias que funcionem sempre.
Que a entrega só com o coração ou só com a mente não resulta.
O equilíbrio e a casamento entre coração e mente é fantástico.
Que na verdade não há separação e que a mente e o coração não são diferentes, mas surgem da mesma fonte.
Que a fonte é consciência.
Que as sementes colocadas na terra podem demorar 3 anos a brotar.
Que muitas plantas são resilientes, tal como nós humanos, mas temos tendência a esquecer está verdade.
Que tudo está certo.

Tudo está certo!
Tocar com as mãos matéria e nas plantas é medicina.
A unicidade/não separação é medicina porque é verdade e a fundação da nossa existência e de muito mais.

E tu, tocas na terra?
Qual é a tua experiência em trabalhares com as plantas e o solo?
Mesmo que seja num vaso, não precisa de ser um terreno, tudo é válido.







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