Altar no Robins Nest

Não sou apenas uma apologista da simplicidade; esta palavra é também um mote, uma fundação.
Na simplicidade a vida rola, a vida acontece.
Na complexidade o ego existe ilusoriamente.

A simplicidade não está apenas em objectos, em ter menos, em ter um horário descomplicado.
A simplicidade está na forma que se vive a vida.
Na forma com que nos relacionamos com tudo aquilo que surge na nossa experiência.
A simplicidade está no silêncio e na forma com que nos relacionamos com ele.

A simplicidade é-me mostrada cada vez que ponho os pés la fora no terreno.
Cada vez que venho oferecer algo nos altares deste terreno.

Cada altar é diferente, mas todos são simples.
Este é tão pequenino, mas tão bonito.

Nele ofereci uma concha de um retiro de fim de ano que fiz há dois anos atrás, umas sementes secas e uma trança de ervas do terreno.
Simples.
Sem grande expectativa ou cerimónia.
Numa cerimónia interna simples entrego estas ofertas, como simbolismo da minha entrega não só a este terreno, mas à vida de uma forma geral.

Estou ao serviço.



Pequeno altar no Robins nest - mesmo em frente à caravana.

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