"Pete beds" - canteiros pertinho do trono

Ontem foi dia de comunicar com as "Pete beds" e hoje de trabalhar nelas

Para mim era óbvio que uma conversa estava a ser chamada de urgência. Chega de procrastinar - é tempo de avançar neste trabalho mágico com os canteiros que chamamos "Pete beds". 
Esta urgência veio quando olhei para elas e as vi tão secas, cheias e sem um cuidado geral. Apenas as  regávamos.
Eu, a Katja (residente aqui na Quinta), a Sonja (voluntária) e a Nina (participante do Intensivo Imersão na Natureza) juntamo-nos às 20h. O sol já se tinha posto e o calor excessivo já tinha desaparecido.

 Antes de qualquer trabalho feito nelas

Iniciamos uma meditação profunda e simples. Centradas apenas na nossa respiração, rapidamente foi perceptível que estava a decorrer apenas uma respiração. Um único movimento de inalação e outro de expiração. Não havia 4 pessoas a respirar, mas uma respiração apenas. Os corações unidos em um só, tornaram-se um bater uníssono com o bater de coração deste canteiro. As Pete Beds estavam vivas, não porque agora as sentíamos, mas porque sempre estiveram vivas!
Era notória a conexão pura entre cada uma de nós e estes canteiros.

Comunicação e simbologia:

- Parece que estamos sozinhas, mas estamos bem. Precisamos de mais espaço - tirar ervas.
Mais atenção com amor.
É melhor a rega de mangueira do que o sistema de gota a gota.
Podar o pessegueiro.
Amarelo e verde. Brasil. Tropical. - Fala connosco em Brasileiro. Nós gostamos!
- Gostaríamos de ser mais usadas. Mais apreciadas em todos os sentidos.
Água - pequeno lago.
Solo remexido - arejar o solo.
- Vem a mim e cheira-me. Há um uma sensação forte de amor verde! Ama-me.



Limpar à volta. Construir degraus.
Conexão com o limonete que mora ao lado - é como se fosse o mesmo canteiro.
Plantar algo que cubra o solo.
Luz da Lua (feminino e noite).
Construir um rego para reter a água.
Feliz por comunicar.
Selvagem, suave, feminina.
Altar pequeno.
Colocar composto - falta de nutrientes.
Planta do incenso e girassol.
Arnica, selfheal, calêndula e lavanda.
Folhas grandes, verde escuro perto do solo.
Mais flores - amores perfeitos.
Podar o carvalho - muita sombra e demasiada energia masculina.
Há uma colónia de animais algures nos canteiros.

 Cravos túnicos
Saponária

Hipericão perfurado
 Milefólio
 Celidónia a criar as suas sementes
 Amor perfeito

 Pequenas flores laranja com algumas saponárias a criar semente

Tanaceto (Chrysanthemum vulgare ou Tanacetum vulgare) ainda sem flor
 Pêras
 Pêssegos
 Colónia de formigas (no dia seguinte a termos feito a comunicação, sem querer e sem ver o que estava nesse ramo, encostei o meu braço e senti alguma coisa a morder-me. Mal pude acreditar quando vejo dezenas de formigas a subirem pelo meu braço  - percebi que esta era a colónia que a Sonja entrou em contacto no dia anterior!).

Amêndoas
 Carvalho
 Mais pêras
 A meio do dia contemplando o que até lá tinha sido limpo

 Água solarizada de Limonete e Pedra da Lua

 Estacas para apoiar a saponária, feitas com alguns ramos de carvalho que foi podado




 A Lola veio visitar-me enquanto eu trabalhava nestes canteiros. Na verdade, mesmo ao lado destes, temos um canteiro ao qual chamamos "Lola beds" - iremos cuidar dele também.

 Cristal quartzo leitoso com uma espiral feita de bolotas e pêssegos. Num dos canteiros fizemos uma lua em quarto com alguns pêssegos.


Aspecto final das "Pete beds"

Ainda falta finalizar alguns pormenores, tal como a colocação de composto no canteiro, a limpeza das áreas envolventes e a criação de degraus.
Até lá, é um prazer passar por estes canteiros e olhá-los, senti-los e cheirá-los.

Obrigada às plantas, água, solo e animais presentes que nos ajudaram e permitiram esta comunicação, não só neste dia, mas constantemente quando por eles passamos.

Com amor,
Raquel

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