Azeitonas e alguns cogumelos pelo caminho
Hoje foi o dia, dia para colher as primeiras azeitonas desde que estamos a cuidar deste terreno e desde que este terreno está a cuidar de nós!
Nem podia acreditar que ao fim de cerca de 45 minutos tinha colhido uma bacia cheia de azeitonas.
Azeitonas gordas e maduras, prontas a curtir.
Foi um grande feito, não meu que fiz a colheita, mas desta terra e destas oliveiras. Oliveiras que arderam há 3 anos atrás. Oliveiras que foram cuidadas com amor e sem grande sabedoria. De instinto e intuição e com os conselhos sábios do meu pai Transmontano, cortamos e podamos. Com a ajuda de alguns amigos na poda ainda este ano. Com resiliência natural, com esperança e fé e com paciência.
Estas oliveiras dizem que tudo é possível, que a morte é vida e que a vida é muito mais do que se pensa.
Que a abundância é natural e intrínseca a esta Terra.
Que o fogo fertiliza e transforma.
Que a fertilidade é real e que precisa ser cuidada.
Curti as azeitonas com sal, alho e louro.
Agora só nos resta esperar e depois deliciarmo-nos.
Comments
Post a Comment